segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Meu novo livro: dica 03

Tenham certeza: não é um livro de autoajuda. Como eu poderia escrever um livro para ajudar a alguém se, em relação a mim mesmo, quase não tenho êxito? Não sei se isso é condição para produzir algo no ramo. Lembro-me, todavia, que, numa antiga entrevista, Maria Gabriela perguntou a um desses autores famosos quantas vezes ele se casou. A resposta foi: quatro vezes. O livro que o sujeito acabava de lançar naquela época era sobre como manter um casamento feliz. A gargalhada da Gabi só não existiu porque ela é muito profissional.

Se um dia fosse escrever um livro com essa intenção, plagiaria o título do personagem de Patrícia Melo em seu Elogio da Mentira. José Guber deixou de escrever livros policiais para produzir algo no campo da autoajuda. Seu primeiro título foi: “Dê uma mão a si mesmo”. Fantástico, não? O título fala por si e garante o sucesso da obra, por mais imbecil que ela seja. Se não me engano, o protagonista de Mário, que Mário?, de Nelito Fernandes, também se aventura, como autor desconhecido, no ramo da autoajuda.

Tenho certeza de que o mercado editorial da autoajuda é muito competitivo e promissor. Acredito, aliás, que já superou o mercado dos livros jurídicos e espíritas. Mesmo assim, eu, pelo menos por enquanto, estou fora.

Amanhã tem mais!

Um comentário:

Lílian disse...

Essa dica foi, no mínimo, engraçada!! Se não deu para adivinhar, deu para divertir... Bjos