segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ingenuidade

Acabei de ver no Canal Livre (TV Bandeirantes) uma imagem datada de 1989.

No famoso debate do segundo turno das eleições presidenciais, Collor vociferava, agitava os punhos, franzia a testa e falava convictamente sobre as idéias que tinha para mudar o Brasil. Só os ingênuos não conseguiram perceber a ilusão e a fragilidade de seu discurso. Eram tão evidentes! E, no entanto, Collor foi eleito.

Hoje, depois de vinte anos, me pergunto como seu antigo adversário conseguiu a mesma proeza duas vezes. E o pior: com a minha ajuda!

Pois é.... Eu também já fui ingênuo!

2 comentários:

Pedro disse...

Camarada blogueiro,
Sinto muito, mas a comparação me parece descabida. Não que eu tenha alguma simpatia especial pelo atual governo, mas comparar o Collor de 89 ao Lula de agora é deixar de lado os muitos aspectos interessantes de uma política econômica que, apesar dos pesares, tem lá o seu tom redistributivista. E redistribuição era algo impensável para o pseudo-caçador de marajás. Ou não?

Anônimo disse...

Pois é Barbato...
Mas vc implica demais com o barburdo (não é um trocadilho).
O homem é um talento. Um talento! Se ele espirrar, eis o terceiro mandato. Um talento com 80% de aprovação num país de miseráveis, em que 1% da população detém 50% das riquezas nacionais. Maquiavel do agreste, cujo mecenas não fora Médici, mas Golbery, esse fruto do mar é bem talentoso.
Pare de reclamar, aproveite a redução do IPI, viaje nas férias, tome banho de mar, shake your body on the beach, shake your pinto on the bitch, shake anything, mas shake, porra!
Ah, sim! Quando acreditar, acredite menos, bem menos.