quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Se o Genuíno pode...

Se o Genuíno pode...

Acendi um cigarro, olhei para o lado e disse:

- Mazeu, acende um cigarro aí. Se o Genuíno pode, nós também podemos.

Na verdade, ninguém podia. No anfiteatro, existiam placas com a indicação de “proibido fumar”. Todavia, o primeiro a acender o cigarro foi o deputado petista, que estava lá para falar sobre sua trajetória de vida e sobre a política brasileira.

Logo que demos o primeiro trago, vimos o diretor da faculdade (se não me engano, o nome dele era Telmo) falar alguma coisa ao pé do ouvido do então parlamentar. Depois, balançou a cabeça em direção a nós, como a indicar que agíamos daquele modo motivados pela iniciativa do deputado.

Ato contínuo, Genuíno apagou seu cigarro. E nós, os nossos. Se ele podia, nós também podíamos.

Isso aconteceu em 1991 ou 1992, no auditório da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp-Araraquara. A história é curta, mas verídica. 


Nenhum comentário: