"Por causa de umas questões paralelas", como diria o poeta, ando sumido da blogosfera. Não é que tenham "cassado meu boletim", mas estou metido com a burocracia da vida acadêmica. Aliás, burocracia na vida acadêmica seria pleonasmo se não fosse tão estúpida. Justamente por se tratar de ambiente no qual as pessoas (supostamente, ao menos supostamente) tenham bom senso, a coisa fica ainda mais desagradável. Há, contudo, algumas boas almas que se salvam, é claro! Eu é que não tenho salvação!
Para que não se pense que estou irascível, digo que nesses quase dois meses sem escrever nada no blog ocorreu-me de aparecer por aqui para contar umas piadas, umas besteiras que andam povoando minha imaginação. Cadê tempo? A correria não deixa. E, o que é pior, até a literatura ficou para escanteio!
Outro dia mesmo, sem querer, entrei na Livraria Cultura e quase não saí de lá. Quando me dei conta, estava lendo uns contos, totalmente absorto, meio quieto, esquecido da vida. Lembrei-me que agora não posso, não! É hora de sofrer com a "angústia das pequenas coisas ridículas".
Por falar em sofrer, na noite de um domingo passado, deparei-me com um espetáculo digno de nota para o final de outro domingo: era o famigerado e esperado encontro do Mano Caetano com o Roberto Carlos, para comemorar os 50 anos da Bossa Nova. De Bossa Nova havia apenas as músicas e o neto do Maestro que, aliás, interpretou de modo belíssimo "Águas de Março".
O resto?
Até hoje tenho medo de sonhar com o Roberto Carlos cantando "Insensatez" em espanhol.
Juro para vocês que eu não estava bêbado.
Boa semana!
Um comentário:
É de dar mesmo caríssimo rsrsrs
Concordo em número, gênero e grau com seu "desabafo" a respeito da "burrocracia" acadêmica, bá!
Grande abraço
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