Questões de linguagem
Durante o dia de ontem, em meio a tanta coisa, pensei se deveria levar adiante esse blog. Não sabia o que escrever. Decidi falar sobre linguagem, ainda que isso possa soar redundante para os textos iniciais.
Pois bem... Inquietam-me sobremaneira as questões de linguagem. Como narrar? Qual é o critério usado pelo autor para definir o fio narrativo? Não sei... Sei que Mário de Andrade tinha uma forma bem peculiar de escrever. É certo que no caso dele, subjacente à linguagem empregada, havia uma ambição maior: o projeto de aproximação entre o português falado e o português escrito. Suas crônicas, sobretudo aquelas produzidas nas décadas de 1920 e 1930, evidenciam o quanto investira nesse projeto. Não é só: a tal Gramatiquinha da Língua Portuguesa talvez seja a expressão mais candente de sua preocupação com a nossa língua. Por causa dela, o líder modernista recebera ataques os mais variados. Graciliano Ramos, por exemplo, a rotulara de "frescura", em Linhas Tortas. Quanto a Macunaíma...
Espero futuramente postar algumas crônicas do Mário por aqui. Valerá a leitura...
É só... Por ora é só...
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