terça-feira, 31 de outubro de 2023

Scats de Chet Baker

Scats de Chet Baker – Roberto Barbato Jr

Em sua coluna na Folha de S. Paulo (“Quem ‘canta jazz’ e quem não?”), em 13/08/23, Ruy Castro afirmou que, dentre outros intérpretes, Chet Baker não fazia “scat singing”. A expressão, como ele próprio define, é a “a improvisação vocal, sem palavras, criando novas linhas melódicas”. 

Houve equívoco da parte do cronista. Chet Baker fazia, sim, scat. E o fazia muito bem, simulando os solos de trompete. 

Para que se comprove o equívoco, basta ouvir “You'd Be So Nice To Come Home To”, do álbum “Chet Baker in Tokio” (1987); “But not for me”, do álbum “The Touch of Your Lips” (1986), “Just friends”, com Stan Getz, do álbum “Just Friends” (1983) e “It Could Happen To You”, do álbum “It Could Happen To You” (1954). 

Se o assunto é scat, vale ouvir as várias improvisações de Ella Fitzgerald e Mel Thormé.

#musicadetodosostons

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